sábado, 13 de novembro de 2010

Não é Adeus, mas sim um Até Logo

Já lá vai 1 mês Capitão... Temos saudades. Muitas. Espero que ande a sobrevoar zonas sem turbulência, espero que tenha gasolina suficiente para voar bem alto... Pois é onde todos esperamos que esteja.
Pedro, desculpe. A vida prega-nos partidas e nós não estamos preparados para elas... Acredite que sei do que estou a falar.
Não há un único dia que não passe e que eu não pense na Carlota... Conhece-a, sabe como ela é, mete tudo para dentro e depois tem um sorriso na cara. Queria sentar-me com ela um dia e falar. Mas ainda é muito cedo, afinal só lá vai 1 mês.
Escrevi uma carta ao Mateus e à Carlota... Gostava que a tivesse lido. Talvez um dia. Sei que também ficou preocupado com a Joana, mas sabe, não fique. Nunca vi ninguém tão forte como a Tia. Por todas as partidas que a vida já lhe pregou, continua cá. E com força, pelos filhos! Claro que se vai a abaizo, mas Capitão, qual é o avião que não vai em turbulência, certo?
É. Temos saudades. Eu se já não o via há já alguns aninhos... Sinto que não é justo termos saudades, pois afinal de contas foi o Pedro que partiu e que nunca mais irá ver nenhum de nós... E nós estamo cá uns para os outros... Como se diz em Inglês hanging on!
Peço-lhe, agora, que descance. Que voe o tempo que quiser... Que se sinta em casa o tempo que quiser. Na certeza porém, que esteja o tempo que estiver fora, jámais será esquecido.
Não digo um "Adeus", mas sim um "Até logo"
Um beijinho
 Quem me pudera estar lá fora com o meu chapéu de chuva e poder apreciar umas das maiores maravilhas da Natureza...
Nem as pingas de água são livres... Obedecem a uma determinada direcção. Escorrem sempre rodeadas de milhares delas... Não é justo.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Um Amigo que encontrei... Que agora é meu Pai

Há tanto que te queria dizer... Que te queria mostrar, mas não consigo... Não me culpes, por favor! Gosto imenso de ti... Não sou a única. És um herói! E agora eu sei porquê. Obrigada por estares na minha vida. És um Amigo que eu nunca quero perder... Não quero deixar de ter os abraços fortes e significativos que eu recebo quando nos encontramos... Não quero deixar de ser a "danada". Só porque há uma possibilidade (pequena) de isso acabar. Eu não tenho culpa, nunca tive... Deslumbrei-me, tal como todos, pelas tuas palavras... Mas isso é porque até para isso és dotado...
É um colar, uma pulseira, montes de fotografias, viagens, férias que passamos, jantares que iremos ter (porque está combinado), e fundamentalmente, são conversas que tivemos, na qual descobrimos Amigos! 
Eu sei que sou mais nova, eu sei que ainda tenho pouca experiência de vida, mas acredita que é o suficiente para te poder ajudar no que for preciso...
Só não te quero ver triste. Promete-me isso, por favor...  

Posso dizer, com toda a certeza... Que te amo! E que és um Pai para mim...

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Era o que eu te escreveria...

"O que nos aconteceu? Foi ele? É dele a culpa? Espero que não...
Estou desesperada e com esparança de que tudo volte ao normal rapidamente. Tu és uma Mulher e sabes disso, não precisas de ninguém para to dizer... Tens charme, pinta. És inteligente. Sabes-te vestir. Tens classe! Algo que eu admiro e que quero ter também...
Mas mudaste. Não digas que não porque no fundo sabes que sim... Nunca disse que estavas distante ou que eras ausente. Tu puseste essas palavras na minha boca. Chega! Eu não vivo num Mundo de ilusões, eu faço o meu Mundo parecer melhor. Não me culpes por isso... Não me culpes por ser naturalmente feliz... De gostar de me divertir e quando algo de mau aparece tentar mudá-lo. Sabes bem o que quero dizer...
Desculpa se nem sempre fui a melhor, desculpa se alguma vez te desiludi em pequenas ou grandes coisas... Mas eu só tenho 17 anos, tenho direito a errar e tenho direito a aprender... Tenho direito a sofrer para me formar numa mulher, que em parte já sou, mas preciso da vida para a ser totalmente.
Tenho saudades... Tenho saudades dos nossos momentos. Não quero discutir mais, não quero fechar a porta do teu quarto e sentir que fiquei desiludida ou triste com um algum comentário...
Lembras-te das nossas conversas? Sempre falámos de vários assuntos, ultimamente tem sido sempre o mesmo. Eu compreendo-te, mas a vida não é só isso... Não leves as coisas tão a sério, pois o lado de lá não está assim tão sério como tu pensas...
Também me fascinou, não te preocupes que não foste a única. Mas eu sei por travão ao fascínio... Os teus perderam a borracha.
Não quero que te magoes, só isso! Chega de te ver sofrer, eu amo as tuas gargalhadas, as tuas piadas, mesmo quando faço cara de quem não gostou, mas gosto de ver FELIZ! E eu sei que és e não precisas dele para ser. Juro que não!
Eu sei que isso não vai acontecer, MAS NUNCA TE QUERO PERDER!
Amo-te muito! És-me tudo! Nunca to disse e provavelmente nunca o ouvirás da minha boca, mas é verdade. E vem do coração... " Isto era o que eu lhe escreveria, mas não o faço...


Despeço-me com muito amor, esperando não ter magoado nenhum leitor... Mas este canto é para as minhas palavras, não para me julgares...

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Enough is enough

Não sei o que sinto... Na minha mente vagueiam ideias, pensamentos, sentimentos... Preciso de os parar! De os assentar e viver a realidade. Chega de um Mundo de ilusões! Chega de tentar agradar toda a gente e ter sempre como agradar...
Nem a música me conforta. Nunca me senti assim... Sinto-me doente, sem forças... Sem caminho para caminhar.
CHEGA!
Deixem-me ser eu, deixem-me ser livre e não me agarrem... Preciso de ter espaço! Desculpem se peço demasiado, mas estou a saturar.




domingo, 12 de setembro de 2010

"Onde estão os meus olhos? E os teus?" Somos iguais...

Estás mas não estás... Tenho saudades de um abraço sentido e não de um beijo puxado. Lembras-te das conversas que tinhamos sobre os nossos olhos? Há quem já tenha reparado neles... Mas tu não te lembras!
Tenho saudades...
Admiro-te por aquilo que foste, por aquilo que fizeste, mas agora pela maneira como superas os teus obstáculos.
Não é justo que te tenha acontecido.
Não aguento ver os outros sofrerem à tua custa... É injusto porque tu não tens culpa... Mas porque te calhou?
Há um amanhã que esperamos que melhores, mas no fundo sabemos que não passa de esperança.
Tenho saudades... Quero a conversa que na altura achava uma seca, mas era nossa!!
Perguntavas-me onde estavam os meus olhos... E eu respondia "aqui". Depois voltavas a perguntar onde estavam os teus olhos... E eu repondia "ai". - pronuncio estas palavras quando preciso de um apoio... Mas é um apoio inseguro.
Amo-te Avó, para sempre!